quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Experiência pessoal - Descontinuando a Paroxetina

Tive um caso em que para descontinuar a Paroxetina, levou cerca de 15 meses.

Tudo correu bem.

Só que tem de passar para "Dropax" (paroxetina em gotas), depois é seguir uma tabela muito apertada e saber como o paciente passa (15 em 15 dias) que adaptei de um cientista alemão.

A paroxetina é o pior dos venenos dados em psiquiatria e só pode ser dado a maiores de 18 anos.

Augusto Rangel (Prof.)

sábado, 17 de março de 2012

METODOLOGIA

   Colocadas estas breves explicações, vamos á metodologia propriamente dita. Terão de ser feitas uma ou duas consultas prévias para levantamento das questões do paciente. Após estas, decido se o paciente está receptivo e apto e, se as suas questões se enquadram nas terapias que executo.
   No caso de serem questões para aplicação de técnicas indutivas e regressivas, é normalmente efectuada somente uma consulta, se para dissociativa, a segunda será necessária para testes (emocionais, sensoriais e de comunicação).
   De salientar que ao estar a falar em questões do paciente, refiro-me ás questões originais, á causa propriamente dita. Agora se o paciente tem determinada carga química, ela está a desencadear 

ABORDAGEM

Colocando o paciente em estado alterado de consciência, através da hipnose clinica, tem-se a possibilidade de aceder às causas originais da perturbação mental e, a partir daqui, é que é executada a verdadeira terapia, a fim de tratar essas perturbações.
   A hipnose clínica em si, nada faz, ela serve somente para levar o paciente a um relaxamento físico e aprofundamento psíquico, estando cumpridas estas duas metas, o paciente entra no tal estado alterado de consciência acima referido. Como já foi explicado, este estado é necessário para aplicação de técnicas terapêuticas adequadas ao que o paciente tem.
   Isto é válido tanto para técnicas indutivas, regressivas ou dissociativas.

BREVE NOTA

Numa questão dissociativa (DDI, DPM e outras), nunca se deve tentar associar (integrar) na psique do paciente, o que está criando alteração de personalidade (despersonalização), visto que é externo a ele próprio. Por isso é que as técnicas da psicoterapia não funcionam nestes casos, pois tentam associar cognitivamente o que é incompatível.

BREVE EXPLICAÇÃO

Antes de mais, é necessário haver uma breve explicação, das razões que me levam a executar uma certa metodologia, afim de não haver entendimentos menos correctos, por quem pela primeira vez me contacta.
   É obvio que ao me contactar, sabe que não uso técnicas convencionais e, como tal, tenho uma abordagem diferente em relação às questões mentais, das da medicina convencional.
   Contra o que muitos pensam, a mente não é um órgão físico, o cérebro sim, logo, existem questões cerebrais e questões mentais.
   De notar, a ausência de exames que confirmem existência de uma “doença” mental. É tudo à vista e baseado nos sintomas emocionais, sensoriais e comportamentais que o paciente expressa para o exterior.
   Numa anomalia física, a química tem o seu papel quando correctamente ministrada, já numa perturbação mental, ela não atinge a causa original, pois esta não é física. Poderá algumas vezes atenuar certos sintomas e, quase sempre adiciona outros não muito agradáveis, logo, a química nestes casos, só estará dirigida aos sintomas e não às causas, pois elas não são físicas. Muito embora, devido ao tempo ou á gravidade da situação, possam já estar a desenvolver somatizações (questões de índole psicossomática e outras).
   De grosso modo, a origem de uma questão mental, reside ao nível do subconsciente, daí que “bombardeia” o consciente com os seus sintomas, incidindo esta muitas vezes já na parte física.